Hey people!
Sim, eu sei, eu não tenho sido uma pessoa constante no meu blog e de nada adianta eu vir aqui me desculpar sempre e continuar inconstante! Me culpo sempre, mas c'est la vie! Vou tentar publicar quinzenalmente agora, ok? E vou intercalar: dicas, textos reflexivos, feminices, contos etc.
E, já que comecei falando disso, o texto de hoje vai ser reflexivo e tratar desse dilema do Prazer x Dever, que sinto muito em relação à minha paixão pela escrita!
Sabem, criei o blog mais como uma válvula de escape. Queria um lugar para mostrar meus trabalhos e também para dar dicas, divulgar meus textos. Era pra ser um hobby, mas, como sou muito exigente comigo mesma, muitas vezes vira e mexe entro em umas paranoias do tipo: "ai devia escrever mais", "ai queria falar de tal assunto, mas todo mundo fala e eu vou ser mais uma apenas", "meus posts devem ser só semanais pra ter uma lógica" (escrevi lá em cima que agora eles vão ser quinzenais, mas eu menti, ok? se me der na telha vão ser diários, semanais, mensais... OU NÃO! rsrs), "não posso republicar textos, só textos originais" (já quebrei essa regra algumas poucas vezes, mas sempre me desculpando, não sei se já repararam), "beleza, vou postar, mas preciso ter uma entrevista sempre" (essa exigência era para o Blog do Profissão Famoso, mas estou abolindo também).
Já fui redatora publicitária. Foi meu primeiro emprego, eu era novinha e sabia que amava escrever. Pensava em ser um Nizan, um Washington Olivetto... Me via criando uma campanha incrível tipo a dos Mamíferos da Parmalat... Eu estava no segundo ano da faculdade ainda, a agência era de pequeno porte e eu definitivamente não ia dormir um dia e acordar como maior referência da propaganda brasileira no outro! Mas eu me cobrava isso.
Tempos depois, migrei para o marketing. Continuei escrevendo. Sou daquelas clientes chatas que já manda o texto pronto para a agência, sabe? Aliás, mando o texto e quero me meter em tudo, porque sim, meu coração ainda bate um tantão em agência S2
Tenho uma amiga que é louca por maquiagem. Ela compra de tudo e testa e lê sobre o assunto e ensina a gente a se maquiar e também gosta de moda, penteados e tudo mais. As amigas sempre falam para ela criar um blog, mas a resposta é sempre a mesma: Ahh, gente, não quero transformar meu prazer em uma responsabilidade, sabe?
Sei. E me identifico.
Tem aquela frase muito famosa que diz: faça aquilo que gosta e não terá que trabalhar nem um único dia. Concordo sim, mas em partes apenas. Acho esse pensamento é um pouco utópico, afinal, sempre tem um dia que bate uma preguicinha ou aquele outro em que você acordou com uma dor de cabeça inexplicável... Fora quando a gente briga com aquela pessoa especial e só quer ficar encolhidinho na cama o dia todo. Acontece sim, acontece comigo, com você e com a mais workaholic das pessoas!
Pensando muito sobre isso tudo, percebo que essa história de ter prazer com o que faz tem muito mais a ver com segurança do que com motivação. Explico: não seriam todas as minhas implicâncias com meu texto apenas uma insegurança? Um medo de não ser boa o suficiente? De não me destacar entre os demais e não conseguir ser uma referência?
Pra que tanta cobrança? Pra que tanta exigência?
Tudo bem querer ser a melhor sim, mas mesmo os melhores começaram pequenos, passo a passo, degrau a degrau. O que vale mesmo é acreditar: acreditar que pode, que faz aquilo bem, que vai crescer um dia! É isso que nos mantém motivados e que nos dá prazer em viver, a fé em nós mesmos, a esperança de que batalhando pelo que "devemos" um dia teremos mais tempo para aquilo que nos dá "prazer" e se der para aliar as duas coisas, amigo...
É o que eu estou tentando e, se eu falhar na missão, não me julguem!
Estou também tentando não me cobrar demais. ;)
Estou também tentando não me cobrar demais. ;)
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