Amar e ser livre - As bases para uma nova sociedade Autor: Sri Prem Baba
Editora Harper Collins BR
Ok, eu poderia recomendar simplesmente isso "ame e seja livre", já seria válido, mas a dica de hoje é de um livro, bem bacana, que fala sobre a construção de relacionamentos saudáveis, sob aspectos psicológicos e, de certa forma, até mesmo espirituais.
Escrito pelo guru Sachcha (linhagem religiosa indiana), o brasileiro, Sri Prem Baba, o livro fala sobre as amarras que trazemos em nossas vidas desde a infância e como elas influenciam nos nossos relacionamentos afetivos e sexuais. Em uma sociedade em que os relações são tão descartáveis e viciadas, o texto de Prem Baba e serve como um guia para que o leitor aprenda a se preparar para de fato "amar e ser livre".
Entre tantos pontos abordados, fala-se muito do amor próprio e da capacidade de amar mesmo que sem a reciprocidade do outro e, ainda assim, conseguir lidar com tal situação sem sofrimento.
Eu conheci esse livro por meio de minha psicóloga, a querida Ciça Alves, e devorei todas as 130 páginas em apenas uma semana (e gostei tanto que reiniciei a leitura em seguida)! Embora ele seja carregado de conceitos, tem também uma leitura bastante fácil e gostosa, além de ser bastante pertinente ao momento que vivemos hoje: pessoas com medo de criar vínculos afetivos, relacionamentos construídos à base de mentiras e dominação, predominando mais o envolvimento sexual do que o carinho e cuidado com o outro.
Tenho recomendado essa leitura para todos os amigos, pois há tempos noto o quanto essa questão afetiva tem gerado discussões nas mesas de bar e como as queixas de todos são semelhantes no que diz respeito ao não entendimento das dinâmicas dos relacionamentos (assunto para ~vários~ outros posts).
Percebo, por experiência própria e pela observação desses amigos que, talvez, o "problema" esteja em nós mesmo, que, sem percebermos, sabotamos nossos relacionamentos, seja por medo ou por questões ligadas ao nosso passado e que ficaram marcadas no nosso subconsciente.
A leitura desse livro me ajudou muito a clarear algumas ideias sobre mim mesma e as relações que tive e e tenho certeza que pode ajudar muitas outras pessoas também, estejam elas solteiras, para que se dediquem a buscar uma relação mais assertiva, ou comprometidas, caso, embora tenham um par, possam não se sentirem completamente satisfeitas com o relacionamento.
Quem ficou curioso e quiser saber mais sobre o livro antes mesmo de comprá-lo, pode conferir esse vídeo no qual o autor comenta um pouco de sua inspiração para escrevê-lo e explica melhor alguns conceitos abordados. É um pouquinho longo, mas vale a pena!
Antes de qualquer coisa já adianto que este texto contém verdades duras de admitir. Eu quase consigo imaginar a sua carinha se recusando a admitir que se identifica com várias coisas que eu estou dizendo... Tá tudo bem! O subconsciente faz coisas que a gente nem acredita mesmo.
É muito louco pensar em como funciona a cabeça da gente, não é mesmo? Sem perceber, diariamente agimos de maneira a reforçarmos certas crenças que temos e que não nos fazem bem... Isso se chama autossabotagem e funciona mais ou menos assim: na sua sala tem 5 meninos, todos são super legais, divertidos e amigos, só que apenas um namora. E adivinha por qual seu coraçãozinho bate mais forte? (só não merece parabéns quem respondeu que é o correspondido porque, sim, embora esse seja o escolhido, essa é sempre a opção mais burra).
Poderia passar horas aqui falando de autossabotagem, mas se tem uma coisa que me interessa mais é discutir o comportamento das pessoas "boazinhas"; sabe aquela pessoa solícita, paciente e querida por todos? Pois é. Hoje eu vim aqui contar pra vocês que ela, na verdade, não é tão boazinha assim! E, pasmem, no fundo talvez ela seja até pior que muita gente.
Já perceberam que a pessoa boazinha também é meio sonsa? Ou sonsa ou coitadinha. Observem. A pessoa boazinha ou te deixa no comando das situações porque "não sabe fazer" ou porque "quer te agradar/te fazer se sentir a vontade" (categoria sonsa) ou pega pega tudo pra si, resolve e faz e ajuda e sorri e depois lamenta: "tudo eu... tudo eu... se não sou eu ninguém nem tá nem aí..." (categoria coitadinha).
Sonso ou coitadinho, o fato é que todo bonzinho se lamenta... Sabe aquela história de: "não adianta nada ser bonzinho" ou de "bonzinho só se fode"? Então, tudo balela! Quer dizer... não que seja mentira. Se fazer de bom tem seus prós e contras: mas tem vários prós, entende? Dizer que o bonzinho SÓ se fode é mentira. E eu não estou aqui para falar que a recompensa do bonzinho é o sentimento de alegria que ele tem por estar fazendo o bem... Não! Nada disso. Muito pelo contrário, pode ter certeza que, embora esteja sorrindo por fora, em muitos momentos o bonzinho está xingando o mundo por dentro por estar achando um porre essa coisa de ser agradável ou prestativo. Vou explicar!
A maldade do bonzinho sonso está em saber escolher para onde correr justamente quando o calo aperta. Repara nas pessoas pessoas com quem ele anda. É sempre uma relação cíclica, porque ele vai recorrer a quem interessa no momento em que interessa. Ele vai ser seu melhor amigo enquanto você estiver fazendo o que é interessante a ele, mas depois ele vai te esquecer e colar em outro que esteja mais alinhado ao seu momento. O bonzinho sonso é meio dependente, sabe? Parece que ele não sabe fazer nada sozinho; ele é ingênuo e você tem dó dele; você se preocupa, pois acha que ele não vai conseguir se virar e tenta fazer o que pode por ele. Mas pera lá... Será que se ele fosse tão ingênuo assim ele saberia tão direitinho a quem recorrer quando precisa de ajuda? Pense nisso!
Esse é o pró de ser sonso, preocupado com ele todo mundo faz tudo que o bonzinho quer... As pessoas estarão sempre dispostas a ensiná-lo a fazer as coisas, mas como ele é todo sonsinho, acaba que é mais fazer fazer o que tem que ser feito por ele e, assim, ele continua lá sem aprender, sem saber, sem crescer... Esse é também o contra do bonzinho sonso. Ele é mesmo dependente, mas porque ele quer ser, porque quando alguém não pega na mãozinha dele para atravessar a rua, ele escolhe outra companhia pra ajudar. Não é que ele não goste mais do amiguinho que o incentivou a andar sozinho, mas é que aquele que carrega no colo entende melhor o momento que ele tá passando, sabe? O bonzinho sonso muitas vezes se sente fraco e impotente e sofre por isso. Isso dói mesmo, mas porque é que ele não se mexe e aprende a fazer sozinho?
Já a maldade do bonzinho coitadinho é que no fundo ele é um manipulador. Ele não é bonzinho única e simplesmente pois é bonito ser bom. Ele é bonzinho porque sabe que vai conquistar algo de você. Ele ajuda, ele tem paciência e ele dá atenção porque sabe que, de alguma forma, será recompensado por isso. E é!!! Admita: se você tem dois amigos, o que está com você a todo momento e o que só dá um hello de vez em quando, para qual você dá o melhor presente de aniversário? Não tenta negar... Você pode ter 5 melhores amigos de infância, mas sempre tem um que é seu xodózinho e você também faz mais por ele do que pelos outros.
A dor desse bonzinho é a cobrança que ele mesmo se impõe e as decepções que tem em cima das expectativas que cria. Claro, embora não admita, sua bondade tem um quê de interesse e o quão frustrante é quando sua expectativa não é correspondida? Fora isso ele se cobra: "ai, o telefone, não tô com saco para falar com fulano hoje... ele só sabe pedir favor... sério, ele tem que se tocar!" (5 minutos depois) "oooooiiii fulano! Claro, quer que eu veja se descubro pra você e já te falo?"... Não é falsidade, sabe, o bonzinho faz mesmo e fica feliz em ajudar, mas a verdade é que as vezes ele fica cansado também e acha chato que todo mundo só peça as coisas pra ele... Liga pra outra pessoa, eu hein!
Ah! E pior! Tem ainda quem mescle as categorias... É aquele fulano meio sonso em algumas situações e coitadinho em outras e eu acho que é o pior tipo de bonzinho porque nem ao menos veste o personagem direito: mas você é lesado ou independente, afinal? Eu não sei entender direito esse tipo de gente e nem mesmo sei explicar, só acho meio bizarro porque eles batem o pau na mesa pra fazer certas coisas e pra outras ficam dando uma de Madalena Arrependida! Eu, hein! Se decide, benhê!
Enfim... Não sei em que categoria, mas eu sei que você se identificou com esse texto, talvez você seja meio sonso, talvez seja o amigo que vai socorrer o sonso... talvez seja o bonzinho coitadinho (acho que é o tipo mais comum) ou talvez seja um vitorioso que não se encaixa em nenhuma das histórias, mas, certamente identificou algum amigo. O que quero dizer é que... ninguém é totalmente bonzinho e, se você está sofrendo por ser bonzinho demais, coloca rapidinho a mão na consciência e se pergunte: será que não me faço de bonzinho para tirar proveito disso? Ou, se você está sofrendo preocupado com seu amigo bonzinho: será mesmo que é para tanto?
Sabe, não tem nada de errado em tirar proveito da situação. Sério! Até porque isso é meio inconsciente e a gente passa anos e anos fazendo isso sem perceber, mas o que não vale é ficar sofrendo com os contras da sua bondade, sabe? Coloca numa balança... Se você percebe os contras é porque seus atos já não estão tão inconscientes assim... o que vale mais? Tirar pequenas vantagens provenientes de sua bondade ou livrar da dependência dos outros (sonso) e da cobrança alheia (coitadinho)?
Eu sou a boazinha coitadinha. Confesso. Embora tenha demorado muito para enxergar isso e, acima de tudo, embora tenha ficado indignada quando enfregaram na minha cara que no fundo eu só me fazia de boazinha porque sabia que ia tirar vantagem da situação (o que não faz de mim uma pessoa tão virtuosa assim); eu confesso que se não tivessem os prós de ser boazinha eu não seria tão boa assim.
Foi muito bom para mim descobrir o que tinha por trás da minha bondade. Eu me senti muito mais leve e deixei de ser tão legal e prestativa com os outros e, com isso, parei de me decepcionar e criar tantas expectativas em relação ao outro... Também parei de me cobrar ser essa pessoa boa: hoje, se eu não quero fazer eu não vou fazer e pronto ué, não sou obrigada! Não que hoje eu seja uma pessoa má, mas o fato é que agora eu só sou boazinha quando eu quero, saca? Só faço as coisas que realmente vão me fazer sentir bem! E é assim que tem que ser, porque ainda que você fique momentaneamente feliz ajudando o outro quando não está realmente com vontade, chega uma hora que isso pesa e não te faz bem. Em muitos momentos me senti sufocada assim e não era nada legal... Os contras estavam falando muito mais alto que o prós e aí eu deixava de cuidar da minha vida para cuidar da dos outros e quem cuidava da minha?????
Na verdade, ainda tenho meus momentos de "bondade coitadinha", afinal foram muitos anos nessa levada, mas sendo mais consciente disso, quando faço penso logo nos prós que terei. No começo me sentia muito mal por isso: me achava uma pessoa suja e manipuladora, mas pouco a pouco estou aprendendo a lidar e vendo que assim como eu fazia com os outros, essas mesmas pessoas também faziam de outra forma comigo e, portanto estava tudo certo.
Se o mundo precisa de menos mimimi, e se a gente desse menos peixe e ensinasse mais a pescar? E se a gente tivesse mais coragem de mudar? E se a gente levantasse a bunda da cadeira e resolvesse arrumar nossa própria vida antes de cuidar da vida dos outros? Acho que um bom jeito de começar é esse aí, hein?
Está terminando a minha semana de agradecimentos e foi muito legal ter podido compartilhar com meus contatos do mundo virtual algo além de notícias interessante, piadinhas ou momentos vividos... Foi bom poder me abrir um pouco mais e, melhor ainda, poder repensar um pouquinho minha vida. Realmente não é fácil ser grata o tempo todo, pois parece que somos programados a reclamar sempre, no entanto não percebemos que toda dificuldade é uma oportunidade de aprendizado... E mais! Não percebemos o quanto é importante que haja também a tormenta, afinal ela representa movimento e o movimento é a vida acontecendo.
Bom... Indo ao que realmente interessa:
#Dia5
#Agradecimento1 - Primos
Minha família é bem pequena. Não tenho irmãos e são poucos tios e primos, que, na verdade, nem tem muito a característica de se reunirem e fazerem festa... Uma pena! No entanto, quando penso em cada um dos meus cinco primos vejo exemplos que trouxe para mim: Com o Paulo, aprendi muito sobre superação! Lembro dele pequeno no karatê, de um discurso bonito que ele fez para nossa avó uma vez, da época em que fazia faculdade e em que começou a trabalhar, sua deficiência nunca o limitou e eu acho um grande exemplo isso. A Karin sempre foi a estudiosa da família, desde nova falava que ia ser médica e vivia lendo, é um exemplo de determinação e da importância do estudo, admiro demais! Sempre que penso no Marcelo penso no bom humor e na simplicidade dele, é um cara boa praça, que dá vontade de ser amigo, sabe? Sempre admirei bom humor dele e tentei imitar um pouquinho! Foi ele também que me ensinou uns cálculos de física certa vez, quando ele falou pareceu fácil, depois eu nunca mais entendi, mas ainda lembro da tentativa. A Natalia, caçulinha da família, acho que apareceu na minha vida pra me por um pouco mais os pés no chão, me ensinou responsabilidade, porque, já que eu era a mais velha, tinha que dar exemplo e tudo mais. Até mesmo com a Thalita, que "virou" prima, aprendi... Quando lembro deles juntos desde novinhos e as idas e vindas, penso nos meus desamores, mas não desisto do amor, porque vejo que Deus tem guardadinho algo especial para cada um de nós e sabe o que teremos que passar para alcançar aquilo que ele nos reservou! Imagina se a Thalita tivesse desistido do meu primo? Hoje eles não teriam a família linda que construíram, com a Julinha, a priminha que só reforça meu amor por criança. E sobre a minha xará?! Ahh, Karla, nem sei o que dizer! Quando eu era pequena acho que queria ser um pouco ela e, talvez por isso, brigássemos tanto, no entanto, sempre a considerei uma grande amiga e eu sou grata por tê-la na minha vida desde sempre!!! Mesmo quando não estamos perto penso muito nela e torço e admiro! A força que ela tem talvez poucos conhecem, mas eu sempre vi e me espelhei.
#Agradecimento2 - Amigos especiais
Sei que já falei dos amigos, mas tem alguns que não apenas passaram pela minha vida, mas ficaram e fazem parte do meu dia-a-dia, o que me deixa muito grata e feliz: a Dani, minha irmãzinha mais doida; as minhas queridas Camila, Mariana, Priscila e Tuisy, que nem mesmo a maior das diferenças conseguirá separar e cujos filhos serão também um pouco meus; Bruna, Natalia e Renata, que desde 2005 trazem mais luz, positividade e alegria para minha vida; a Thais, que foi e voltou a ser alguém que me faz sorrir. Agradeço por ter reencontrado a Debora na pós para descobrir na "monitora de fotografia" uma amiga pra sempre; agradeço à estagiária que eu não escolheria por ser boa demais pro trabalho, mas que escolhi como amiga, Priscilla; ao meu amigo salvador e conselheiro, que me conhece melhor do que eu mesma, Rapha. Os encontros inesperados, mas maravilhosos: no bar com a Fabiana e seu blog do amor, e no sul com o Arthur, que só queria comer pizza, mas agora tem que aguentar uma sócia pentelha que nem conhece a cidade sede da empresa! E a elas que eu nunca vejo, mas que moram, junto com seus filhotes, no meu coração: Mari e Dani; e à minha família argentina, minha hermanita, Cecília, Nacho e a minha mais nova e linda sobrinha, Anita!
#Agradecimento3 - À coragem de assumir as rédeas da minha vida
Agradeço por estar aprendendo a ter coragem e a confiar mais em mim mesma. Sou muita grata por ter perdido o medo de dirigir, pois hoje me sinto muito mais livre e dona do meu caminho. Ainda nessa onda de cuidar do meu próprio nariz, me sinto muito privilegiada de contar com pessoas que acreditam no meu trabalho, que compram as ideias dos meus sonhos e que me ajudam a colocá-los em prática. Meus pais, que já agradeci aqui, mas agradeço de novo, são os maiores financiadores das minhas maluquices e, sem eles, muita coisa não teria acontecido. Agradeço, ainda, por todas as figurinhas de empreendedorismo trocadas com o Paulo, pois tenho certeza que elas ainda trarão muito resultado a nós dois; sou imensamente grata ao Fabio Brito, pai do #ProfissãoFamoso e designer nota mil; e, finalmente, mas não menos importante, agradeço a Letícia e a Ana que estão fazendo meu sonho se tornar realidade, em meio a muito trabalho, guloseimas e boas risadas.
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É! Acabou para mim, pelo menos assim, publicamente...
A regra são três agradecimentos, mas nesse último dia quero agradecer a oportunidade de agradecer. Nos últimos cinco dias pensei em tudo a que sou grata e me senti muito em paz comigo mesma. E para você que está lendo, seja você quem for, sugiro também a prática do agradecimento, se não três por dia, ao menos um! A energia boa que vem do sentimento de gratidão tomou conta de mim, me fazendo me sentir muito mais leve e, ao mesmo tempo, muito mais forte. obrigada, Renata por me propor o desafio e me proporcionar essa indescritível sensação.
Os dias de agradecimento vão passando e, ao mesmo tempo que parece ficar mais difícil lembrar de lições que realmente fazem/fizeram diferença na nossa vida, parece fica mais fácil ver beleza em cada detalhe e agradecer por isso... Pensei muito no que diria hoje e percebi que: hoje sou grata por...
#Dia4
#Agradecimento1 - CULTURA E EDUCAÇÃO
Sou muito grata por ter sido estimulada desde a infância à leitura e, assim, ter tomado gosto pelos estudos. Desde pequena minha mãe, avó e tias me levavam às livrarias, teatro, compravam gibis e alugavam diversos filmes para eu ver (na época não tinha youtube, né, gente!), procuro estimular em outras crianças o hábito da leitura e o interesse por questões culturais também, pois acredito ser muito importante esse incentivo. Além disso, agradeço muito aos professores que tive, alguns tornaram-se amigos outros guardo lembranças que vão além dos ensinamentos teóricos. Para os "casperianos": Tati, Liana,Roberta, Freoa, Valquíria, Hamilton, Miyashita, Julio; aos teatrais: Bruna e Bruno e à "artista": Patrícia, que provavelmente nem sabem, mas me ajudaram além da sala de aula também; ao eterno teacherzinho Marcelo, pelas aulas, as risadas e as discussões sobre a vida; e aos "agostinianos" Toninho e Marcos, o primeiro pela rigidez que me tornou mais disciplinada na faculdade e o segundo pela simpatia e por ter sido o único a me fazer entender um pouquinho de matemática: Um obrigada especial!!!
#Agradecimento2 - AO TRABALHO
Nem sempre me senti plenamente realizada nos trabalhos que tive e, até por isso, mudei de emprego e área algumas várias vezes; ainda assim sou grata por todos os trabalhos que realizei, afinal, além do aprendizado adquirido em cada um deles, foram eles que, de certa forma, financiaram muitos dos meus bons momentos. Nunca nesses 8 anos de mercado de trabalho fiquei desempregada por um longo período e, portanto, minha fonte de renda nunca me faltou, o que sei que é um privilégio que nem todos tem. Tenho certeza da minha paixão pela comunicação e, durante minha carreira, tive a oportunidade de atuar em diversas frentes, o que me fez crescer muito profissionalmente. Sou grata por isso. Agradeço, ainda:
- Cristina e Junior: não apenas por terem me dado minha primeira oportunidade de trabalho na área que eu tanto queria, mas, muito mais, pelas lições que me deram já nos meus últimos dias de agência, lições essa que carreguei por toda minha vida
- Juliana: provavelmente uma das melhores e mais competentes chefes que já tive e que, não a toa, merece ter alcançado o sucesso que tem hoje
- Fabiana: minha amiga mais louca e que mais me ensinou sobre postura no trabalho!!! Meu orgulho por tudo o que enfrentamos e pelo que ela conquistou.
- Leandro: pelo simples fato de ele ter me dado uma oportunidade, mesmo sabendo que seria passageiro.
- Samya: por apoiar minhas ideias e estimular os projetos, por reconhecer meus esforços, por me entender e me inspirar!
#Agradecimento3 - ÀS EXPERIÊNCIAS DIFERENTES
Uma viagem, uma comida exótica, uma peça de teatro, um show, uma festa diferente, uma roupa especial... Agradeço por todos pequenos luxos os quais pude vivenciar, pois embora tenha raízes e gosto por tudo que é mais simples, me considero uma pessoa muito sensorial e, por isso, sou apaixonada por experiências bacanas e diferentes, não necessariamente caras, mas eventos que fujam da rotina de modo geral. Sou muito grata por ter podido conhecer coisas diferentes; acho que ainda existe muito para conhecer e que ainda me falta coragem para certas coisas, mas já me alegro por poder ter vivido algumas histórias para contar!
Sabem aquela frase que diz que todas as pessoas que passam pela nossa vida, deixam um pouquinho delas com a gente? Pois é! Hoje quero agradecer a todos que passaram pela minha vida. Não quero citar nomes para não correr o risco de esquecer de ninguém, mas agradeço a cada um que, em qualquer momento da minha vida, eu tenha considerado amigo... Não importa se você saiu da minha vida porque nossos caminhos se diferenciaram ou se tivemos uma briga boba (ou não tão boba assim). Lembro de cada colega de escola, da Cásper (faculdade, pós, feiras, cursos, festas, JUCAs etc.), dos diversos cursos que fiz (inglês, teatro, academia, assessoria de comunicação musical etc.)... Todos colegas de trabalho, desde o meu primeiro estágio até hoje; amigos de balada, amigos de todas as horas, amigos da rua, do bar, do salão de beleza, de elevador... Você aí que trocou meia dúzia de palavras comigo um dia e cada um de vocês amigos deixaram uma marquinha, uma lição, uma lembrança e eu sou grata por todas elas, pois, sem dúvidas todas fizeram parte da minha formação humana.
#Agradecimento2 - À PERDA
Falando dos amigos, quero lembrar de um especial, o Rodrigo. Trabalhamos juntos em 2007 e a passagem dele pela minha vida serviu, de certa forma, como um divisor de águas. Ele faleceu em um acidente de carro, cerca de seis meses depois de termos nos conhecido, estávamos todos em uma festa na noite anterior e até hoje lembro de quando recebemos notícia do que tinha acontecido. Foi a primeira vez em que me vi diante da morte de alguém próximo! Na verdade, um ano antes, eu havia perdido minha avó. Ela já era velhinha, estava doente e aquela partida me pareceu normal, bem diferente do adeus a um amigo que, horas antes, estava ali dançando e rindo com a gente! Fiquei meio sem chão naquele dia e nos dias que se seguiram, mas, ainda que estivesse dilacerada, percebi que foi nascendo em mim uma nova pessoa... Uma pessoa melhor e mais consciente da vida, e da morte! É uma pena eu ter precisado me despedir de um amigo para começar a repensar a vida e renovar meus valores. A partir dali passei a valorizar mais as pessoas do que as aparências, a querer cuidar ainda mais das pessoas queridas e resolvi deixar de lado o orgulho e dar mais vazão à minha emoção. Naquele dia entendi a razão pela qual devemos plantar o bem todos os dias, como se eles fossem os últimos; foi doído, mas se era para ser assim, hoje só posso agradecer.
#Agradecimento3 - AO SONHO REALIZADO
Por fim, agradeço por ele, novamente ele: #ProfissãoFamoso! Tenho falado muito dele: o meu sonho realizado, meu livro publicado; resultado de muito trabalho, de muito estudo! Por todas as portas que ele está abrindo para mim, pelo reconhecimento que tenho obtido, pela simples satisfação pessoal de tê-lo em minha vida. Essas pouco mais de 100 páginas assinadas por mim, representam muito mais do que a conclusão de um trabalho acadêmico para mim, elas marcam mais um renascimento, um novo início em minha vida. Eu nem sei ao certo o que mais vai florescer dessa sementinha que plantei, mas já agradeço imensamente por tê-la em mãos e por ter encontrado um lugarzinho na terra para ela.
A ideia era pensar em apenas três agradecimentos por dia, mas ontem minha cabeça e coração já fervilhavam com inúmeras memórias de pessoas e momentos a que sou grata. É um desafio engraçado esse, porque parece que não vai ter agradecimento suficiente para chegar até o fim da semana e eu confesso que, realmente, não sei se terei... Estou me forçando a pensar e lá vão eles... Os agradecimentos do segundo dia!
#Dia2
#Agradecimento1 - ALMA E CORAÇÃO
Já faz algum tempo que eu tenho mudado minha forma de pensar e viver a vida, desde que reafirmei minha fé passei a me conhecer melhor e percebi mudanças significativas no meu dia-a-dia e sou muito grata a isso. Acho que todos temos que ter algo em que acreditar, sempre acreditei em Deus, mas, só depois que passei a entender melhor a fé, consegui confiar de verdade Nele e em mim. Devo isso ao Grupo Espírita Fé e Caridade - Tenda de Umbanda Caboclo Sol Poente e a todos os médiuns e trabalhadores desse local de luz e também ao meu grande amigo, Renato Canonico, que me indicou esse centro. Lá, consegui resgatar minha auto-confiança e me tornei uma pessoa mais forte para alcançar os meus objetivos e a ajudar minha família e amigos a verem também o lado bom da vida. Independente de religião, sei que foi lá que aprendi a ouvir o que Deus tinha a me dizer e que, seguindo seus passos, agora parece estar bem mais fácil caminhar.
#Agradecimento2 - MENTE
O centro começou cuidando da minha alma e coração, o que já me fazia muito feliz, até que um dia percebi que faltava uma coisinha mais... Minha mente! Eu não sei ao certo como funciona o nosso cérebro, mas chegou um momento na minha vida em que percebi que queria alguém para me ajudar a colocar meus pensamentos em ordem e aí comecei a fazer terapia! Quem me ouve dizer isso, muitas vezes acha graça: "Você? Mas você parece tão alegre, tão resolvida!"... Eu também achava que era, mas, sabe, a gente sempre pode melhorar! Agradeço muito à Ciça, minha psicóloga, por me ajudar a enxergar a "Karla real" que tava escondidinha em algum lugar dentro de mim, por me ajudar a trazê-la para o mundo real e por não me deixar desistir quando penso que "já tá bom, já me sinto melhor". E obrigada à minha amiga-irmã, Dani, que já me indicou a Ciça, que entende minhas neuroses e que, mesmo não estando presente em todos os momentos da minha vida, se faz presente quando eu insisto em querer me isolar e me ajuda a lembrar das razões todas que eu tenho para sorrir.
#Agradecimento3 - CORPO
Enquanto escrevia meus agradecimentos de hoje e pensava em mente e alma, pensei também no meu corpo e vi que, muitas vezes, esqueci de agradecer ao mundo pelo simples fato de ter saúde! Muitas vezes reclamei de dores e de mal estar, sem me dar conta de que eram devido à minha própria negligência com o meu corpo. Aproveito, então, o dia de hoje para agradecer pela minha saúde: pelo fato de não ter nenhuma deficiência limitante e por nunca ter tido nenhuma doença grave. Agradeço por nunca ter necessitado de cirurgia e, acima de tudo, por sempre ter tido condições de tratar minhas enfermidades, pois acredito que não deve haver nada mais desesperador do que não poder pagar por um remédio ou tratamento médico... Embora muitas vezes esquecida, espero que minha saúde se conserve, pois a verdade é que, sem ela, nada mais faria sentido.
Entre tantos desafios que apareceram nos últimos tempos nas redes sociais, conheci na última semana o "Being Grateful Challenge", que consiste em, durante 5 dias, falar sobre 3 coisas às quais você é grato em sua vida. Minha amiga querida, Renata Schmutzler é quem estava sendo desafiada e, ao longo dos 5 dias de desafio dela, a cada postagem que ela fazia, mais inspirada eu ficava... Mal imaginava que seria eu, a próxima a ser desafiada!
Em um mundo em que somos tão acostumados a ver o copo sempre "meio vazio", poder reavaliar cada momento da nossa vida e descobrir a que somos gratos será uma dádiva, por isso quero registrar também no blog meu desafio, assim tenho a certeza de que meus agradecimentos se perderam no meu feed do facebook.
Missão dada é missão cumprida, então vamos lá!
#Dia1
#Agradecimento1 - MÃE
Sem dúvidas ela é meu primeiro agradecimento, mas é difícil encontrar as palavras para começar a explicar o porquê. Por muito anos vi essa mulher como a minha heroína e lembro, até hoje, quando eu era pequenininha e ela me levava com ela para o trabalho. Eram tempos difíceis, apenas eu e ela... Minha mãe se desdobrava para fazer minhas vontades e carregava a casa nas costas (literalmente) e vivia com dores na coluna! Pudera: era uma mochila com todas as coisas que eu pudesse precisar e eu no colo, ou, já maiorzinha, sendo puxada pela mão para cima e para baixo! Lembro dela comprar roupas usadas para ela e de me vestir sempre como uma bonequinha. Vejo muitas mães solteiras por aí e sempre penso nela: em como ela se virou para nunca faltar nada e, também, para não depender da ajuda de ninguém. Essa mulher é uma guerreira e um grande exemplo para mim, agradeço muito por tê-la como mãe e espero, um dia, ser para os meus filhos um pouquinho do que a Dona Tokico foi para mim; espero, ainda, poder retribuir todo o cuidado que ela teve comigo quando chegar sua velhice.
#Agradecimento2 - PAI
Meu pai surgiu na minha vida apenas quando eu já tinha vivido cerca de meia década! Para quem não sabe, esse que chamo de pai, é muito mais que pai de sangue, é meu pai de coração. Desde o primeiro dia em que surgiu na minha vida, ele sempre me tratou com muito carinho e respeito; ele podia ter sido apenas o marido da minha mãe, mas assumiu o pacote completo e hoje é como se fosse o único pai que eu já tive. Ele ajudou na minha educação, me buscava na escola e pagou meus estudos, inclusive a faculdade e as viagens de formatura. Era ele quem me levava nas festinhas de aniversário e foi ele que muitas vezes acordou de madrugada (e ainda acorda) quando eu estava doente. A gente briga muito, mas briga como pai e filha, porque se ama e quer o melhor para o outro. Não sei se, geneticamente, eu seria eu se não fosse meu pai biológico, mas, certamente, se não fosse o seu Eduardo, eu não seria a pessoa que sou hoje. A formação da minha educação e do meu caráter estão muito ligados a ele e, se Deus quer que a gente venha ao mundo para evoluir, não tenho dúvidas de que foi por isso que Ele escolheu esse para que fosse meu pai.
#Agradecimento3 - AS DIFERENÇAS
Pensando nos meus pais, vieram também minhas primeiras lembranças de infância. Lembro de uma infância humilde, dos meus primeiros anos estudando em escola estadual e vendo de perto a realidade da periferia. Na época acho que eu nem entendia direito as diferenças sociais que existiam no mundo e depois, já aluna de escola particular na "aborrescência", até me envergonhei um pouco desse passado simples. Que idiota eu era!!! O fato é que, hoje, quando olho para trás, sou muito grata por esses dias, pois, sem dúvidas, essa experiência me ensinou a dar valor a tudo o que tenho! Se hoje sei respeitar as diferenças entre as pessoas, se entendo e respeito aqueles que têm menos, se tenho controle financeiro e sei lidar com as dificuldades, certamente é porque pude e ainda posso conviver com pessoas de diferentes classes sociais. Não me deslumbro com restaurantes finos e baladas caras, nem recuso um churrascão na lage ou uma cerveja gelada e um pf no boteco da esquina. Não tenho frescuras e me orgulho de ser assim... Simples assim.
Sim, eu sei, eu não tenho sido uma pessoa constante no meu blog e de nada adianta eu vir aqui me desculpar sempre e continuar inconstante! Me culpo sempre, mas c'est la vie! Vou tentar publicar quinzenalmente agora, ok? E vou intercalar: dicas, textos reflexivos, feminices, contos etc.
E, já que comecei falando disso, o texto de hoje vai ser reflexivo e tratar desse dilema do Prazer x Dever, que sinto muito em relação à minha paixão pela escrita!
Sabem, criei o blog mais como uma válvula de escape. Queria um lugar para mostrar meus trabalhos e também para dar dicas, divulgar meus textos. Era pra ser um hobby, mas, como sou muito exigente comigo mesma, muitas vezes vira e mexe entro em umas paranoias do tipo: "ai devia escrever mais", "ai queria falar de tal assunto, mas todo mundo fala e eu vou ser mais uma apenas", "meus posts devem ser só semanais pra ter uma lógica" (escrevi lá em cima que agora eles vão ser quinzenais, mas eu menti, ok? se me der na telha vão ser diários, semanais, mensais... OU NÃO! rsrs), "não posso republicar textos, só textos originais" (já quebrei essa regra algumas poucas vezes, mas sempre me desculpando, não sei se já repararam), "beleza, vou postar, mas preciso ter uma entrevista sempre" (essa exigência era para o Blog do Profissão Famoso, mas estou abolindo também).
Já fui redatora publicitária. Foi meu primeiro emprego, eu era novinha e sabia que amava escrever. Pensava em ser um Nizan, um Washington Olivetto... Me via criando uma campanha incrível tipo a dos Mamíferos da Parmalat... Eu estava no segundo ano da faculdade ainda, a agência era de pequeno porte e eu definitivamente não ia dormir um dia e acordar como maior referência da propaganda brasileira no outro! Mas eu me cobrava isso.
Tempos depois, migrei para o marketing. Continuei escrevendo. Sou daquelas clientes chatas que já manda o texto pronto para a agência, sabe? Aliás, mando o texto e quero me meter em tudo, porque sim, meu coração ainda bate um tantão em agência S2
Tenho uma amiga que é louca por maquiagem. Ela compra de tudo e testa e lê sobre o assunto e ensina a gente a se maquiar e também gosta de moda, penteados e tudo mais. As amigas sempre falam para ela criar um blog, mas a resposta é sempre a mesma: Ahh, gente, não quero transformar meu prazer em uma responsabilidade, sabe?
Sei. E me identifico.
Tem aquela frase muito famosa que diz: faça aquilo que gosta e não terá que trabalhar nem um único dia. Concordo sim, mas em partes apenas. Acho esse pensamento é um pouco utópico, afinal, sempre tem um dia que bate uma preguicinha ou aquele outro em que você acordou com uma dor de cabeça inexplicável... Fora quando a gente briga com aquela pessoa especial e só quer ficar encolhidinho na cama o dia todo. Acontece sim, acontece comigo, com você e com a mais workaholic das pessoas!
Pensando muito sobre isso tudo, percebo que essa história de ter prazer com o que faz tem muito mais a ver com segurança do que com motivação. Explico: não seriam todas as minhas implicâncias com meu texto apenas uma insegurança? Um medo de não ser boa o suficiente? De não me destacar entre os demais e não conseguir ser uma referência?
Pra que tanta cobrança? Pra que tanta exigência?
Tudo bem querer ser a melhor sim, mas mesmo os melhores começaram pequenos, passo a passo, degrau a degrau. O que vale mesmo é acreditar: acreditar que pode, que faz aquilo bem, que vai crescer um dia! É isso que nos mantém motivados e que nos dá prazer em viver, a fé em nós mesmos, a esperança de que batalhando pelo que "devemos" um dia teremos mais tempo para aquilo que nos dá "prazer" e se der para aliar as duas coisas, amigo...
É o que eu estou tentando e, se eu falhar na missão, não me julguem! Estou também tentando não me cobrar demais. ;)
Chegamos oficialmente na metade de 2014 e, pensando sobre isso, fico um pouco confusa... Já aconteceram tantas coisas esse ano que é como se já tivessem se passado, sei lá, uns três anos!
Já se foram seis meses, seis meses em que chorei e em que sorri e que muitas emoções eu vivi! E, mais que emoções, 2014 também me trouxe, nessa meia vida de existência, alguns ensinamentos que vou levar para sempre. Olhaí!
1. Não criar expectativa com o que depende das outras pessoas
Se criar expectativas já é ruim, criar expectativas com coisas que dependem de outras pessoas é pior! Faça o seu, pense no que você pode fazer e no que pode realizar. Não pense no que o outro poderia fazer por você, em como seria um momento vivido entre você e a outra pessoa... Não, nada disso! Se quiser imaginar alguma coisa, imagine apenas aquilo de você pode realizar.
2. Aprender a aproveitar o momento independente da expectativa criada para ele
Tá, eu sei, é difícil mesmo não criar expectativas! Mas já diria aquele velho ditado, né? Quem não tem cão, caça com gato... Eu sei que você sonhou com uma tarde de sol na praia, água de coco e muita azaração, eu sei que essa chuva não era esperada, a água de coco não está gelada e, bom, o público não está lá essas coisas para paquerar, mas: Uôu! Tem biscoito de polvilho!
3. Procurar oportunidades onde elas possam estar.
Olhe em volta e procure possíveis oportunidades ao seu redor. E lembre-se que tudo é oportunidade, lembra da dica anterior? Então! Aproveita o momento e pensa no que de bom pode ter de bom para você escondido nele.
4. Há coisas que não mudam e que não dependem da gente.
Essa dica está bastante relacionada com a primeira. Há algumas semanas escrevi o texto "Muda que a vida muda" e, de fato, quando a gente muda várias coisas se movimentam e começam a mudar ao redor. Mas tem várias outras coisas que não dependem da gente para mudar, por isso, temos que aprender a não nos afetarmos com o que não podemos mudar.
5. Não se deixar abater. Reagir sempre.
Se cair levanta. Chora o que tem que chorar, reclama o que tem que reclamar e levanta. Não deixe que pequenos problemas tire o foco das pequenas alegrias. Já percebeu como supervalorizamos as coisas ruins e as boas acabam passando batido? Não faça isso. Reaja.
6. Agir, correr atrás do que quer, buscar caminhos e ampliar repertório.
Saia da caixinha. Trace metas e corra atrás do que você quer. Não fique lá parado à espera de um milagre, as coisas só vão acontecer se você se mexer para isso. Faça acontecer, busque novas alternativas, conheça coisas diferentes. Ampliar seu repertório é isso: é buscar o desconhecido para, depois, ter mais opções de ideias a respeito de como solucionar seu problema. Se você só conhece batata, não vai saber as maravilhas que pode fazer substituindo-a por mandioquinha, mandioca ou cenoura...
7. Aprender a pedir as coisas aos céus adequadamente. Olhar para si e ver o que realmente tem e o que realmente deseja.
Você está sabendo pedir as coisas direito ao universo? Eu sei que essa pergunta parece estranha e óbvia, mas eu aprendi que não é não. Às vezes nós pedimos as coisas para Deus (ou seja lá o nome que você quer dar a Ele) sem pensar direito no que realmente queremos, sem pensar no porquê de querer aquilo, sem pensar nas consequências de alcançar aquele pedido...
8. Me dar mais oportunidades, não ter medo.
Essa imagem aí diz tudo. O medo aprisiona a gente. Às vezes as oportunidades tão ali, sambando na nossa cara e a gente fica com medo de agarrá-las. Permita-se mais, arrisque mais! Pode ser que não dê certo, mesmo, mas, como você ia saber se não tentasse antes? O não você já tem... Aumenta o som, grita pro medo que você não escuta mais ele e vai viver!!!
9. Finja até se tornar.
Fingir até se tornar significa acreditar em você mesmo. Talvez você ache que não mereça estar em um lugar de destaque, talvez não se ache bom o suficiente para aquilo. Não tem problema. Finja que é! Uma hora, de tanto fingir, de tanto se esforçar para parecer bom, ser bom será um hábito, será verdade e sim, você terá se tornado bom! Aprendi esse conceito nesse vídeo aqui embaixo. Assista também. É meio longo, mas eu garanto que vale a pena.
10. As coisas acontecem quando se menos espera.
Quando você amplia o repertório, quando observa as oportunidades em todo lugar, quando perde o medo e se permite mais as coisas acontecem. Não fique esperando as coisas boas acontecerem, apenas viva e elas vão chegar assim de repente. Surpresa é sempre mais gostoso! Acredita! 11. Não é gasto, é investimento.
Eu sou uma pessoa muito controlada com dinheiro, sabem? Tenho dó de gastar com besteira e, ao longo do tempo, comecei a perceber que estava descuidando de mim. Ahh, a unha faço em casa, o cabelo tá bom assim, essa roupa aqui tá velhinha, mas tá boa... Eu tive uma chefe que falava: a gente tem que se vestir de acordo com o cargo que quer, não de acordo com o cargo que tem. Pensei sobre isso e sobre várias coisas e vi que às vezes, não é gasto, é investimento. Você compra uma roupa bacana, cuida do cabelo, da pele, das unhas para ter uma aparência melhor e, de repente, conseguir um trabalho que vai te pagar melhor. Você investe na sua imagem e obtém o retorno, não é jogar dinheiro no lixo simplesmente, ele volta com um salário melhor talvez. Não, isso não significa que você vai virar a louca do shopping! Isso apenas quer dizer que, tudo bem ficar um dia no salão para ficar com o visu em ordem. Você não vai sair por aí jogando dinheiro para o alto, mas o que não pode também é guardar todo ele para ser enterrado junto com você.
12. Veja o lado bom das coisas aparentemente ruins.
Acho que estou me tornando um pouquinho repetitiva, mas lembra de aproveitar as oportunidades, das coisas boas que chegam, da mudança etc.? Então... é importante aprendermos a tirar proveito até das coisas ruins! Brigou com o namorado? Aproveite para falar aquilo que você estava guardando e que te magoou. O chefe deu uma bronca? Aproveite para mostrar seu potencial, para mostrar que é capacitado e que sabe resolver a situação. As vezes as coisas ruins acontecem justamente para podermos mostrar nossa força, para nos dar chance de provar nossa capacidade. Repetindo mais um pouco: Não desanime, reaja.
13. Afaste-se para se acalmar em relação a uma situação que não lhe agrada.
Às vezes a melhor coisa a se fazer é dar um tempo. Sim eu sei que é clichê, mas a gente, infelizmente, insiste em ignorar isso e insiste, insiste... Pra quê?! Quando a gente se afasta um pouco da situação consegue esfriar a cabeça, pensar nas outras possibilidades, pensar nos prós e contras. Quando a gente insiste muito em uma coisa que não está dando certo, acaba perdendo a cabeça, falando o que não deve. A voz e até a respiração do outro irrita!!! Dá um tempo, vai! Depois, com a cabeça fria, vocês conversam melhor!
14. Cada um só dá o que tem.
Essa lição vem na onda do não criar expectativa com o que depende do outro. Às vezes a gente acha que vai contar uma história triste para um amigo e ele vai nos dar colo, vai nos ajudar a ver o lado bom, vai nos colocar para cima. Mas, às vezes, esse amigo tá tão pra baixo, mas TÃO pra baixo, que ele não "repertório" para te colocar para cima. Ele não tem essa visão leve do mundo e não, ele não vai te dar apoio. Ou melhor, ele vai te dar apoio sim, mas à maneira dele, da maneira que ele sabe dar: com um tapinha nas costas, com um "eu te entendo", com um "não tá fácil pra ninguém" ou com um "podia ser pior". Não é que ele não te ama, não te considera e não quer te ajudar, mas é tudo o que ele tem pra dar.
15. Aprenda a ouvir seu coração e aceite o que ele te diz ao invés de discutir consigo mesma para ouvir o que quer.
Deus fala com a gente. Nosso coração fala com a gente. A vida nos mostra as coisas e fala com a gente. Sei lá como você quer chamar, mas o fato é que sim, se você se concentra na pergunta, a resposta vem. Só que às vezes, a gente teima, a gente ouve a resposta, mas pensa: "não, mas existem indícios de que não é bem assim" ou talvez: "estou confusa, está chovendo, mas a previsão do tempo disse que estaria sol". Escuta o que o seu coração diz. Pode não ser bacana, pode não ser bem a resposta que você queria, mas aceita. Aceita que dói menos!
16. Quem te ama de verdade vai estar com você onde você estiver.
Não tem tempo ruim quando se está com quem você gosta. Não importa o programa e o lugar, você vai topar fazer aquilo que talvez você não gosta tanto porque a companhia é legal. Falei sobre isso um pouco quando aqui no blog já... Sobre o amor.
17. É mais fácil viciar de novo em doces e gorduras do que desintoxicar-se deles.
Aí você começa uma dieta pesada. Corta a sobremesa, reduz a gordura, para de ir no fast food... No começo é difícil, mas, com o tempo, você finalmente para de sentir falta e tem vontade: de comer salada, de beber suco, escolhe uma salada de frutas de sobremesa. Quando chegar nesse ponto: MANTENHA. Recomeçar a desintoxicação de novo não é fácil não!
18. Deixar a preguiça de lado e sair pelo menos 1x por semana. Os dias passarão mais rápido e as semana serão mais prazerosas.
A gente já falou dela aqui. A preguiça. A gente vai se sabotando, vai deixando ela dominar, fica em casa, no ócio e, já diria sua avó: cabeça vazia, oficina do diabo. Sai de casa, vai! Não precisa ir para a balada, para o bar, mas encontra um amigo num café, dá uma volta no parque, conhece um museu, vê um filme, uma peça de teatro... Lembra da história de ter repertório? Então, se ficar só dormindo ACHO que seu repertório não vai ser muito vasto.
19. A primeira ideia é sempre a melhor. Não pense muito, faça.
Essa eu aprendi no teatro. Vai na ideia que você teve, vai no impulso. VAI! Quando a gente pensa muito dá espaço para o medo, a vergonha, a insegurança e um monte de grilos que te travam. Se você teve uma ideia que parece bacana, acredita e vai, a vida vai ter mostrar se valeu a pena ou não e, sempre vale, se não acontece como você imaginou, fica a lição!
20. Nem todos os dias serão bons, procure lembrar seu qual seu sonho e objetivo para equilibrar-se e voltar ao seu foco.
Junte todas as dicas anteriores: tenha um foco, um objetivo de vida, um sonho. Aproveite as oportunidades, conheça coisas e pessoas novas, faça networking, não tenha preguiça, invista, acredite, vá à luta. Não se deixe abater com os dias ruins, erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé! Quando você tem um foco, uma meta, você tem um combustível, você tem motivos para retomar a caminhada e se manter no caminho do seu sucesso. Todo mundo tem dias bons e ruins. Se você cair, faz que nem a moça aí: lembre-se do que você está fazendo no palco, incorpora à performance e mantém o foco, o brilho.