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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Solteira sim, sozinha não

Na semana em que se comemorou o Dia do Solteiro, um questionamento a cerca das relações entre homens e mulheres vem à tona: por que, hoje em dia, as pessoas optam por serem solteiras ou manterem “relacionamentos abertos”?

O sonho de subir ao altar e constituir família parece cada vez mais distante para as mulheres contemporâneas. A vontade de construir uma carreira sólida, a possibilidade de ser mais independente ou, simplesmente, a impossibilidade de encontrar alguém com quem se possa manter um compromisso, faz com que muitas jovens escolham se relacionar apenas sexualmente com seus “amigos”.

Não existe exclusividade nem cobranças, os casais se limitam a se encontrarem esporadicamente e praticarem sexo sem compromisso. Em alguns casos, apesar de um comprometimento maior entre as partes, homem e mulher vivem em casas separadas e tem ideias mais flexíveis sobre o que configura uma traição.

Para os casais “modernos”, a união se dá pela compatibilidade entre as partes, no entanto, o sexo com terceiros é tido como aceitável, visto que se acredita em diferentes formas de amor, que vão desde a simples atração física até esse amor livre, que respeita a individualidade e desejos carnais do outro (mesmo que com outra pessoa).

Apesar do não sexismo pregado hoje em nossa sociedade, é sabido que ainda muitas pessoas tem uma imagem negativa sobre as mulheres que elegem esse tipo de vida. Mesmo que os relacionamentos abertos sejam cada vez mais comuns, há quem se escandalize com uma mulher que prefere não ter filhos, seja por vocação ou por, simplesmente, preferir dedicar-se à carreira, ou que toma a atitude na hora de se iniciar um relacionamento.

Em seu livro “A Bela Adormecida Acordou”, a publicitária, atriz, coach executiva, produtora e diretora teatral, Bruna Gasgon, aborda o tema de maneira bastante humorada. Na publicação, a autora fala sobre como as mulheres, apesar de terem conquistado tantas igualdades de direitos perante a sociedade, ainda se sentem amarradas a preconceitos em relação a essa questão de relacionamentos e mesmo da postura feminina no cenário atual.

Manter um relacionamento aberto requer prévio acordo entre o casal, que precisa ter pensamentos semelhantes sobre o que procuram e esperam da vida a dois. O ciúme deve ser descartado da relação e a confiança mútua.

Para encarar um relacionamento aberto é necessário ter também a mente aberta para não se prender e sofrer com as particularidades que estão incluídas nesse tipo de experiência. É importante não nutrir expectativas nem fazer planos que podem acabar frustrados. Na entressafra dos relacionamentos, manter sempre por perto um “amigo colorido” pode ser uma ótima opção para espantar a solidão.

Site soudiva.com
Agosto/2011

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