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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

No pain, no gain - Na academia e além


Tá aí uma frase com a qual me identifico... No pain, no gain. E não, eu não estou falando apenas do universo academia, não, para mim a hashtag mais difundida entre os marombeiros de plantão diz muito sobre a vida e nossa evolução (pessoal e psicológica, não apenas física) do que julgam aqueles que torcem o nariz para o universo fitness.

Se não há dor não há ganho, mané! A lógica é simples e pode ser aplicada a tudo! Seu trabalho, seu relacionamento, seu estudo e até suas férias...  Claro que, na academia, a frase ganha contornos mais palpáveis, especialmente com aquela dor muscular medonha que você sente depois de um treino pesado e depois, quando, se você sobreviveu a essa dor repetidamente, começa a ver os resultados; no entanto, eu sou do tipo que acredita que tudo na vida, quando tem que ser batalhado é diferente.


Sou da época em que estagiário trabalhava 8h por dia, não tinha direito a férias e tinha que se virar nos 30 quando tinha prova (agora parece que rola uma história de sair mais cedo, não?). A gente chamava de escraviário

Eu trabalhava o dia todo, ia para a faculdade a noite, fazia trabalhos e estudava de madrugada, no ônibus, no intervalo do cafézinho no trabalho (mentira ex-chefes, tô dramatizando#sqn) e nos fins de semana e feriados. Vez ou outra ainda emendava uma baladinha durante a semana... Era suado!!! Mas, vejo muito jovem profissional hoje, que só sabe chorar as pitangas e aí eu logo penso: Calmaí, querido, no pain, no gain!

Não, não sou independente financeiramente dos meus pais, mas, hoje, posso planejar férias com as minhas amigas sem contar com a ajuda deles para bancar. É apertado? Ahh é, viu? Mas no final vale a pena. Sabe aqueles dias que a cama te chama e você não quer sair de jeito nenhum para trabalhar? Pensa nisso. Pensa no dinheirinho das férias e aí, amigo, você levanta e vai. Vai doer? Vai doer. Mas depois você joga os pézinhos pra cima nas férias e vai agradecer aquele saláriozinho suado que você juntou. No pain... Já sabe, né?!

Nos relacionamento dizem que não há nada mais gostoso do que fazer as pazes (gain) depois da briga (pain) e eu tenho certeza de que, se a briga não foi por besteira, mas você soube perdoar e aprender alguma coisa com ela, deve ter valido mesmo a pena. 

Dizem também que "mesmo um pé na bunda te empurra para frente" e é verdade! A hora que você para de ficar só curtindo a dor e resolve usá-la como motivação para mudar, você passa as ver as coisas de maneira diferente, encontra novos caminhos. 

É aí que você percebe que estava quebrando a cara porque estava sempre correndo em direção àquela rua sem saída. Corria e voltava, corria e volta, até o dia que você pegou sua bike e correu de novo lá! Meteu a bike em alta velocidade na parede, se arrebentou todo, perdeu, é óbvio, a sua magrela e aprendeu: Ah... Tinha uma parede! Acho que é melhor eu dar volta da próxima vez, né? Aí você se recuperou, comprou outra bicicleta, se encheu de coragem e foi. Chegou naquela rua e deu a volta no muro. Enxergou o mundo todo a sua disposição? 

Tchan-Nam!

Pois é! Você ganhou, mané! 

Não que a gente só aprenda na base da porrada, mas o fato é que as derrotas e os sofrimentos acabam, muitas vezes, impulsionando as mudanças e, com isso, nos levando a trocar o fracasso pelo sucesso, pela vitória, pelo ganho! É que ninguém gosta de sentir dor (tá, tem os masoquistas e tal), então, acontece que quando dói marca e aí você percebe a necessidade de fazer alguma coisa para não doer de novo. Aprender uma lição logo de cara, vendo apenas os exemplos dos outros, é sensacional!!! Poupa muito sofrimento, mas a lição que você aprende na marra, o Pato Fu já cantava o exemplo: As brigas que perdi, estas sim, eu nunca esqueci... Eu nunca esqueci-i-i...

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