Eu gosto assim do seu jeitinho. Meio desligado, meio desleixado.
Gosto da sua voz e da maneira descontraída como você fala sobre tudo. Gosto da sua risada quando parece intercalar cada frase e da carinha confusa que você faz quando se perde em um assunto ou é interrompido.
Gosto das suas tatuagens, mesmo sabendo que minha mãe acha horrível a ideia de uma pessoa “desenhada” ao meu lado. Gosto da sua barba roçando no meu pescoço e gosto de dançar, ainda que desajeitadamente, a noite toda com você.
Gosto de beijar sua boca gelada depois de tomarmos sorvete; gosto do gostinho doce daquele chiclete que você sempre masca; gosto do gosto do beijo até quando há cigarro ou álcool no hálito. Na verdade, acho que o que eu gosto mesmo é do gosto da sua boca.
Apesar de perder o fôlego com uma barriguinha sarada, admito que não há nada melhor do que sentir sua pancinha macia quando você me abraça forte.
Gosto do jeito como nossas mãos se procuram quando andamos lado a lado na rua; gosto de quando você quer bancar o certinho e me manda para de enrolar e entrar logo na aula; de quando você brinca com uma criança e, até mesmo, de quando você fala de outras mulheres, pois sei que você poderia estar com qualquer uma delas, mas está aqui.
Gosto quando você me beija, quando me abraça e dos cafunés. Só não gosto quando você aperta o meu nariz. É carinho, eu sei, mas disso eu não gosto...
Gosto do seu cheiro quando sai do banho e mais ainda depois do sexo. Gosto daquele sorriso cafajeste de canto de boca e da gargalhada debochada que dá quando eu falo alguma bobagem.
Gosto de encostar a cabeça no seu peito e ficar em silêncio. Gosto de falar e ouvir e discutir e brincar. Gosto dos seus olhos, do seu olhar e do seu cabelo, que você odeia, mas eu amo bagunçar! Gosto do jeito que você se veste, ainda que ao seu lado eu sempre pareça ter exagerado na produção.
Eu gosto assim. Do jeitinho que você é.
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