arquivo

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vestibular o kct! Eu queria era ser cheerleader!

Gosto muito de séries e filmes americanos e, talvez por algum tipo de Síndrome de Peter Pan, me sinto envolvida quando essas séries e filmes mostram o ambiente de High School, o chamado Ensino Médio ou “Colegial” brasileiro. E é impossível evitar comparações. E, quer saber? Eu queria ser uma Cheerleader! 

Vamos aos fatos:
Ponto 1.
Nos EUA os jovens tiram carteira de motorista aos 16 anos e logo já ganham seu primeiro carro, mesmo que um carrinho meia boca só para ir para a escola mesmo (que eu tenho a impressão de que sempre é longe da casa do tal estudante) e, junto com ele, uma independência maior. Longe de mim dizer que o adolescente brasileiro é santinho, não conhece balada, bebida e sexo! Muito pelo contrário! Se deixar tem menininha aí de 12 anos dando mais que chuchu na cerca, mas eu, particularmente, fui nerdinha e queria te conhecido essa independência antes da faculdade.

Ponto 2.
As aulas da High School são em período quase integral e, ao que parece, cada turma, mesmo que do mesmo ano, tem uma grade curricular diferente, fora isso, tem as atividades complementares que contam pontos para você entrar na faculdade. Aqui, no Brasil, a maior parte dos colegiais tem como principal preocupação o vestibular. Vão para a escola de manhã (à tarde ou a noite), enchem (ou não) seus fichários de anotações sobre física, química, biologia, matemática, história, geografia, desenho geométrico, gramática e literatura e focam naquilo para depois decidirem suas vidas em 4 horas de prova. Que ridículo!!!

Ponto 3.
O lance das atividades complementares dos alunos americanos... Acho fantástico!!! Para entrar na faculdade, os “recrutadores” olham todo o seu histórico escolar: esportes que praticou, projetos sociais de que fez parte,  aulas de instrumentos musicais/canto/dança/teatro que fez, grupos de estudo de que participou... sei lá! Só sei que olham tudo o que você fez na sua vida escolar, o que é ótimo, né? Não fiz nada na escola, até das aulas de Educação Física eu fugia, mas, mesmo que tivesse feito isso não ia contar para o vestibular anyway! Fiz inglês e espanhol fora da escola, fiz até um curso de Web Designer (isso até que foi na escola), mas o que contou na minha pontuação da (FUDESTFUVEST?!?!?!?! NADA!!! E para que eu uso os ensinamentos de física e química que caíram no vestibular, aliás, no vestibular da USP, porque a minha querida Cásper Libero, teve o bom senso de eliminar essas matérias da prova, já sabendo que me serviriam para N-A-D-A, nada!  
Tem gente que diz que o modelo de vestibular está “falido”, mas que, infelizmente, ainda é a melhor maneira de se selecionar os estudantes para as (poucas) vagas nas faculdades públicas, mas eu sugiro outro modelo. E se investíssemos nas escolas de ensino fundamental e médio, o governo fizesse parcerias com as faculdades privadas e adotássemos um modelo semelhante ao americano?

Ok! Talvez eu esteja vendo tudo de forma muito superficial e simplista, mas que eu preferia ter estudado/vivido nesse modelo, ahhh eu queria! Seria muito mais comprometida com atividades extracurriculares e, consecutivamente, aprenderia coisas que me interessariam e que seriam muito mais úteis hoje em dia. Chegando à faculdade estaria mais madura e não estranharia o ritmo diferente como algumas vezes estranhei, nem me perderia como já vi muitos por aí se perderem (se é que o universitários e ex-universitários aqui me entendem)... Quem sabe não seja esse o caminho?
Fora isso, já disse! Eu ia querer ser cheerleader!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo seu comentário!