Há alguns anos eu ainda sonhava com você.
Ainda que te pintasse como um crápula, comentava sobre você com minhas novas amigas, pois queria que de alguma forma elas o conhecessem e, por isso, nossas histórias faziam parte das minhas conversas.
Citava repetidamente seu nome e, como você um dia falou, fazia drama e, por muitas vezes, ainda sentia meus olhos úmidos e um nó na garganta me colocava a ponto de chorar.
Hoje sou indiferente a qualquer coisa que se relacione a você.
Seu nome me soa estranho e admito que, ainda que seja feito cuspir em prato que já se comeu, às vezes chego a me perguntar de onde tirei a ideia de que aquilo era amor...
Confesso que ainda cito você sim. A citação é breve e não nominal. Não lembro mais muitas histórias, conto apenas que tive uma experiência ruim, de uma menina boba, que aprendeu com esse desamor a crescer e a se portar como mulher.
Se antes queria te reencontrar para quem sabe reiniciarmos nosso romance; se até mesmo já desejei te ver na pior só para que se arrependesse de ter me deixado, hoje penso que se te reencontrasse talvez nem te reconhecesse, mas reconhecendo sorriria e, quiçá, até te agradeceria. Você tinha razão: (você) não era pra tanto assim.
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